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Estados Unidos: Importador ou Exportador?

8 de Abril de 2013

Aqui no Brasil, sempre ouvimos falar que os Estados Unidos consomem todo vinho que produz, além de ser um dos maiores importadores mundiais de bebidas, não só vinho. Juntamente com o Reino Unido e Alemanha, forma o chamado trio de ferro da importação mundial. De fato, este país é o quarto maior produtor de vinhos do mundo e também grande importador da bebida, mas exporta de forma significativa e evidentemente, não é para o Brasil. Por isso, temos a falsa ideia de que as exportações americanas são quase insignificantes. Para mudar esta visão, dê uma olhada nas tabelas abaixo:

Exportações mundiais em bilhões de euros

Sabemos que os três grandes países europeus (França, Itália e Espanha) são os maiores exportadores mundiais, seguidos por Austrália e Chile. Contudo, vejam os Estados Unidos em sexto lugar com bastante consistência de crescimento ano após ano. E para onde vai este vinho? Como já dissemos, não é para o Brasil. Seus grandes clientes são Europa e Canadá, principalmente, seguidos por Hong Kong e Japão, conforme tabela abaixo:

Valores em milhões de dólares

Um aspecto comparativo importante a ser considerado entre Europa e Canadá é a grande diferença do preço médio por garrafa. Os canadenses buscam rótulos mais sofisticados, de melhor qualidade, e portanto mais caros. Para valores semelhantes de exportação, os europeus compraram cerca de 228 millhões de litros em 2012, enquanto os canadenses apenas 76 milhões de litros. Num grau maior de sofisticação está Hong Kong, com apenas 17 milhões de litros. Japão e China mantêm valores médios intermediários entre Europa e Canadá.

Brasil no fim da fila

Países como Colômbia e República Dominicana estão a frente do Brasil, sem dizer que o pouco que vem para cá é extremamente caro. Para quem quiser se aventurar nos vinhos californianos, a importadora Smart Buy Wines tem boas ofertas, sendo uma das únicas especializadas no assunto (www.smartbuy.com.br). 

Napa Valley: Parte IV

29 de Outubro de 2012

Voltando ao nosso mapa original, notamos que outras AVAs de Napa Valley não têm a mesma importância que as já citadas em artigos anteriores. Uma que merece menção especial é Los Carneros, bem ao sul da região, com toda a influência das brisas frias da baía de San Pablo. É fonte de bons Chardonnays e Pinot Noir.

Napa Valley: aproximadamente 18.000 hectares de vinhas

Nos três artigos anteriores, tentamos mostrar o pioneirismo e a supremacia da Califórnia, especialmente Napa Valley, na elaboração de grandes vinhos do chamado bloco dos países do Novo Mundo. O clássico corte bordalês tão reproduzido em várias regiões e países, parece ter encontrado em Napa Valley sua cópia mais fiel. Evidentemente, a classe e elegância francesas não estão em xeque, mas os tintos de Napa baseados em Cabernet Sauvignon chegam muito perto em refinamento e também em preços. Na maioria das vezes, os americanos pecam por serem um tanto potentes, amadeirados e com um toque mentolado característico. Entretanto, os grandes exemplares mencionados nos artigos descritos, corrigem estes “defeitos crônicos”, deixando os melhores “grand cru classé” com a pulga atrás da orelha, e são um tormento para degustadores experimentados quando degustados às cegas.

Por razões de preço e baixa oferta, poucas importadores trazem vinhos americanos. Entretanto, citaremos alguns endereços abaixo onde podem ser encontrados alguns dos vinhos citados nesses artigos específicos sobre Napa Valley. Como dissemos, não são vinhos baratos, mas para aqueles viajam ou estão acostumados a adquirir vinhos ícones, vale a pena a experiência. Além disso, podem surgir gratas surpresas  para aqueles que veneram os grandes bordeaux.


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