Espumantes – Champagne nessa faixa de preço não se encontra mais, infelizmente, mas dá para enganar alguns convidados se você servir às cegas as melhores borbulhas do mundo que não vêm da região de Reims. Em Trento, a italiana Ferrari faz excelentes espumantes, em todas as gamas de preços. Gosto é subjetivo, mas não troco um Ferrari por uma básica Moet nem por uma Veuve Clicquot. Na Decanter.
https://www.decanter.com.br/ferrari-maximum-brut-750ml

Rosés – A Provence tem a fama de fazer os melhores rosés do mundo, ótimas pedidas quando o assunto é combinar vinho e paella. Se quiser fugir um pouco do óbvio, experimente uma garrafa de Etna rosato. Esse terroir siciliano tem uma mineralidade bem expressa, quaisquer as cores da taça. O vulcão faz toda a diferença. Esse aqui de Girolamo Russo é um dos melhores exemplares de rosados no mercado: https://www.wines4u.com.br/tipo/rose/etna-rosato-doc-2018-girolamo-russo.html
Bordeaux – Dá para ser feliz gastando pouco? Garimpando e ficando de olho nas promoções, sim.

Château Magence 2010 – Custa R$ 210. Esse bordeaux de dez anos, de uma ótima safra, feito em Graves, margem esquerda do Garonne, é uma pechincha. Bem feito, elegante, tem tudo o que um bordeaux enseja com dez anos de vida. Um escalope ao funghi aqui funciona muito bem. Na Delacroix Vinhos. https://www.delacroixvinhos.com.br/bordeaux/chateau-magence-2010-bordeaux.html
Esse Péssac Leógnan, da excelente safra 2015, importado pela Taste Vin é outra boa pedida da margem esquerda de Bordeaux. https://www.tastevin.com.br/produto/chateau-coquillas-2015/
Gargone 2011 – O Domaine du Bouscat faz vinhos de excelente qualidade-preço. Quem disse isso? Robert Parker, que deu 91 pontos para esse rótulo aqui. https://www.delacroixvinhos.com.br/bordeaux/gargone-2011-bordeaux.html
Viu Vieux Château Saint-André a bom preço? Compre algumas garrafas, principalmente quando for de safras como 2015 e 2016. Por quê? O sobrenome Berrouet, que está por trás desse rótulo, participou de 44 safras do mítico Château Pétrus. Desde sua aposentadoria no Pétrus, em 2007, ele tem ajudado seu filho, Jean-François, a produzir vinhos em uma apelação não tão badalada. Um dos trunfos é a idade das vinhas: 40 anos. Montagne-St-Emilion é uma região satélite ao redor de Pomerol e Saint Émillion. Neal Martin, que substituiu Parker na avaliação de Bordeaux, é sintético no seu comentário sobre o vinho: “se você não tiver dinheiro para comprar um Pétrus esse ano, mas ainda quer sentir o toque de Berrouet no vinho, esse é o lugar para começar.” Importadora World Wine.

Borgonha – Dá para comprar um borgonha abaixo de R$ 200? Dá, sim. Roger Luquet é um confiável produtor artesanal que faz vinhos em terroirs muito menos badalados que Pulignys, Chassagnes e Meursaults. Esse aqui da safra 2017 é uma excelente pedida. https://www.animavinum.com.br/produto/macon-villages/
Dá para beber um bom chablis? Na mesma beba esse 2014 dos Dampt. importadorahttps://www.animavinum.com.br/produto/chablis-controlee/
Mais caro, na faixa dos R$ 300, na Govin, veja com o Gilmar se ele tem algumas garrafas do premier cru do Jean Dauvissat, o Côte de Lechet, da safra 2016.

E abaixo dos R$ 200 ainda tem o Jean Claude Rateau, que é craque, mas produz pouco e seus vinhos são disputados a tapas. Tente esse aqui com escargots ou molhos mais provençais e menos delicados: https://www.delacroixvinhos.com.br/bourgogne/haute-cotes-de-beaune-blanc-2017.html
E Borgonha tinto abaixo de R$ 300?
Com vários em falta (os Givrys de Masse na Anima Vinum, os Givrys de Mouton na Cellar, o Gravel de Marechal na Delacroix, os vinhos de Antoine Lienhardt também na Delacroix), está difícil achar uma garrafa nessa categoria e tudo indica que será raridade porque, quando os em falta forem respostos, os preços serão outros. Uma opção é o Ladoix Vieilles Vignes 2017 do Edmond Cornu, um especialista nesse terroir menos badalado da Côte d´Or. https://govin.com.br/produto/ladoix-vieilles-vignes-2017/
Riesling abaixo de R$ 300?
Tem, sim, senhor e ainda vem do Mosel, onde nascem os mais delicados, elegantes e vibrantes rieslings do planeta. Aqui a uva branca produz rótulos espetaculares, quando bem feitos. Uma opção mais em conta são dois rótulos da Reichsgraf von Kesselstatt, que produz vinhos há sete séculos, em um total de 36 hectares (12 hectares em cada um dos três importantes vales da região do Mosel: Mosel, Saar e Ruwer).
https://www.vindame.com.br/rk-riesling.html
Num nível mais seco, tem esse outro aqui:
https://www.vindame.com.br/rk-riesling-trocken.html