Os números mais recentes da Itália, o grande protagonista no cenário mundial juntamente com a França, trazem algumas confirmações nas tendências vinícolas deste país. De forma positiva, a produção de vinhos DOC e IGT vem tomando força nos últimos anos, achatando cada vez mais a produção dos chamados “Vino da Távola”, conforme quadro abaixo:
A qualidade tende a imperar
Outro fator positivo é o equilíbrio da produção de vinhos nas três grandes sub-regiões do pais, ou seja, Norte, Centro e Sul. Das vinte regiões vinícolas italianas, o Vêneto cada vez mais assume a liderança na produção, embora Sicília e Puglia tenham ainda sua importância. Em outros tempos, essas duas regiões sulinas eram verdadeiras máquinas de produção de vinhos. Em sua maioria, de qualidade duvidosa. Felizmente, a tendência da qualidade em detrimento da quantidade parece ter sido entendida pelos produtores do Mezzogiorno. Outro destaque, é a grande produção da Emília-Romagna, região de transição entre o norte e centro italianos. Por fim, Toscana e Piemonte apresentam produções semelhantes, sempre com alta qualidade em seus vinhos, bem acima da média das demais regiões, conforme quadro abaixo:
Grande equilíbrio em produção entre o Norte e Sul italianos
Notem as baixíssimas produções no Valle d´Aosta e Luguria. De fato, as dimensões das respectivas áreas aliadas a relevos extremamente acidentados, limitam muito o incremento da produção. Em particular, no Valle d´Aosta temos ainda o clima alpino. Praticamente, junto aos Alpes, as temperaturas são extremas para as vinhas.
No restante, percebemos uma certa estabilização das demais regiões desde 2008, embora Sicília, Sardegna e Emília-Romagna, deem sinais de pequeno mais consistente crescimento.
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