O Mundo do Vinho no Brasil


Meus caros amigos, aqueles que me seguem há anos, este artigo vai gerar polêmicas, é um artigo duro, mas ao mesmo tempo um desabafo. O mundo do vinho no Brasil é quase uma piada. A grande maioria dos consumidores de vinho entende muito pouco do assunto, de maneira bem superficial. Compram vinhos por indicação de vendedores que por sua vez, têm uma visão limitada do produto, seus argumentos são puramente comerciais, induzindo a vocês consumidores uma expectativa errada do vinho adquirido. Muita culpa está nas próprias importadoras,  que não fazem investimentos em gente qualificada. Simplesmente, apelam para salários baixos, colocando pessoal voluntarioso, mas sem os pré-requisitos básicos para um bom aconselhamento. Ficam apegados em fichas técnicas extremamente duvidosas e sem um conteúdo condizente. A própria internet  é inundada de informações inconsistentes, inclusive os inúmeros sites sobre vinhos, que mais são transmissores de notícias, do que matérias com um mínimo de informação confiável. Muitos “gurus”, ditos conhecedores da matéria, têm relações comerciais com o marketing do vinho para empurrar produtos pouco confiáveis.

Do livro: O Espírito do Vinho

Querem uma importadora de referência, onde você pode falar diretamente com o dono, o qual é um dos maiores conhecedores de vinhos do Brasil. Pois bem, essa importadora é a Cellar (www.cellar-af.com.br) do grande Amauri de Faria. No tenho nenhuma comissão, nenhum acordo comercial, mas os vinhos são altamente confiáveis, a preços justos para o padrão nacional. Ele tem uma linha de franceses e italianos altamente recomendados. E na dúvida, é só falar com o pai da criança. Esta é uma importadora de compra segura onde você pode aprender sempre um pouco mais.

Outra exceção como importadora é a Decanter, com um portfólio amplo e bem selecionado pelo grande sommelier Guilherme Correa, campeão brasileiro, e com forte e sólida formação enológica. Além da consultoria em vinhos, Guilherme ministra vários encontros, eventos e cursos pela importadora ao longo do ano, transmitindo aos clientes seus conhecimentos e ao mesmo tempo, destacando as principais características dos vinhos apresentados e degustados.

Será que todos sabem o significado de provar o vinho no restaurante?

Na realidade, as importadoras, lojas de vinho, deveriam assumir este papel educativo, criando um grupo de atendentes competentes para educar de forma constante e paulatina uma formação enológica em torno do assunto. Isso sem falar em restaurantes, onde boa parte dos “sommeliers” prestam um desserviço ao vinho, indicando produtos comerciais, não verificando vinhos bouchonnés, e outras cositas mas. Falando em restaurantes, só para dar um exemplo positivo, veja o Fasano. A visão de Rogério Fasano não tem paralelos no Brasil. E é por isso que seu restaurante é uma referência em gastronomia e sommellerie. Manoel Beato, o melhor sommelier em atividade no salão do Brasil, é fruto de uma visão a longo prazo do restaurateur Rogério. É lógico que o salário de seu sommelier não tem parâmetros no mercado paulistano, além de muitas vezes estar ausente com outros compromissos que a profissão lhe oferece. Porém, Rogério sabe da importância de um profissional deste quilate em seu quadro de funcionários, e espertamente não abre mão deste investimento de anos a fio. Além disso, Manoel monta e supervisiona uma equipe altamente competente. Fasano é caro? é caro, mas nestes momentos você confirma a diferença abissal com outros restaurantes. Só para completar, outros sommeliers que poderiam enriquecer o trabalho de salão nos restaurantes, estão em outras atividades como consultores, onde a disponibilidade de horários e salários são altamente compensadores. É muito difícil para um sommelier de salão convencer seus patrões a investirem em sua formação e aprimoramento. Infelizmente, eles entendem isso como despesa, além de ter que dispor de uma parte do horário de seu sommelier no salão. Com isso, os sommeliers sentem-se desmotivados a se aprimorarem, agarrando-se em importadoras para a venda e vantagens de determinados produtos.

Guilherme Correa em ação

Diante deste cenário altamente duvidoso, resta ao consumidor informar-se por conta própria, através de leituras confiáveis, críticos credenciados e cursos elucidativos como os ministrados pela ABS-SP. É evidente que tudo isso não é barato, mas para ter algum conteúdo confiável é preciso investimento, o qual lhe trará grandes benefícios em futuras compras de vinho, não comprando gato por lebre. Aliás, a ABS-SP nos últimos anos tem criado inúmeros cursos profissionais em horários bastante flexíveis, dando sua contribuição na formação de sommeliers com conteúdo consistente. Evidentemente, cabe a cada aluno seguir seus estudos individualmente, procurando aprimoramentos e destacando-se neste mercado altamente competitivo.

Frases de vendedores, marketing, como: O melhor vinho é aquele que você gosta, ou não existem vinhos ruins, existem vinhos mal vendidos, são um verdadeiro desrespeito ao consumidor que quer progredir, se informar melhor, e entender realmente o que é um bom vinho. E aí não existe milagre, vinho realmente bom tem seu preço, como tudo na vida.

Finalizando, é bom que se ressalte mais uma vez as exceções. Evidentemente, existem importadoras, lojas de vinho e restaurantes sérios, que prestam um bom serviço ao mundo do vinhos. Porém, são oásis num mercado tão movimentado, com inúmeros estabelecimentos sem critério, sendo criados no dia a dia, que infelizmente são a maioria. Que os consumidores ao longo do tempo, saibam separar o joio do trigo!

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20 Respostas to “O Mundo do Vinho no Brasil”

  1. luizcola Says:

    Caro Nelson, excelente artigo! Duro sim, mas verdadeiro e bastante esclarecedor para o enófilo neófito. A Cellar e a Decanter merecem todos os créditos que você mencionou, sobretudo pelo portfólio de grande qualidade.
    Meus parabéns,
    Luiz Cola

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  2. Oswaldo turuna Says:

    Concordo plenamente com seu ponto de vista . Ao meu ver , nem foi tão duro assim..abs

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  3. Miguel Machado Says:

    Muito boa abordagem!! A realidade nunca é de agrado geral. LÓGICO! !Cegos, os q não querem ou recebem para não ver, os q ignoram a essência da matéria, ou,…ou…Os inocentes úteis.

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  4. Camila Coletti Says:

    Olá Nelson, não achei que foi duro e sim direto e certeiro em “pontos iniciais” do problema. Iniciais pois como você sabe existem outros, até difíceis de serem abordados, como o próprio suposto sommelier que abandona o curso na metade e mesmo assim se diz formado por esta ou por aquela instituição. A regulamentação adequada da profissão também fez falta. Porquê indicar o garçom que melhor abre a garrafa de vinho ao cliente como sommelier, não o tornará nunca um sommelier, mas ele irá exercer a profissão, com infindáveis erros e denegrir perante o cliente, quem realmente tem algum conhecimento, adquirido ao longo dos estudos acadêmicos. Falar em “litragem” (mania de enófilo bebum) e achar que com isto, alguém se torna especialista ou crítico de vinhos é outro furo, no máximo ele será mais um bebedor mal visto, como penetra em eventos de vinhos… Isto só pra começar. A lista de problemas é enorme, até desanima, mesmo porque passa muito pela índole humana, com suas variantes. Pensando bem acho que você foi bem “suave” na abordagem do tema…rs…Abraços,

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  5. lazaro cesar Fernández flores Says:

    Todo esta bien quisiera que me mandaras referencias de vinos para desde aquí proponerlo un maridaje para un menú de desgustacion.claro el vino debe de tener su descripción órgano lectiva saludos colega y muy bueno tu artuculo

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  6. Marcelo Batista Says:

    Caro Nelson ótimo texto,sou sommelier do restaurante Trattoria do grupo Fasano e venho tentando aprimorar meus conhecimentos e estudos nos últimos anos e sei como é difícil ser sério e correto,mas acredito sim em algumas instituições que realmente pensa no bem do vinho e seus amantes a longo prazo, como você bem citou no texto.
    Abraço

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  7. João do vinho Says:

    Acho estranho dar tanto valor aos cursos da ABS sendo que a grande maioria dos professores são médicos. Nunca carregaram uma bandeja, nunca tiveram que ficar até as 2 ou 3 h da manhã aguardando o cliente ir embora. É tudo muito patético as coisas que se relacionam a vinho no Brasil . Pior ainda quando se fala do lado profissional, que agora tem um sindicato que ta mais interessando em fazer política e ganhar dinheiro do que outra coisa. É nós brasileiros somos patéticos, mas trabalhando com vinho vinhos, somos pelo menos mais “chiques”

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  8. Aurelio Says:

    Bem que você admite que seu artigo vai gerar polêmicas. E aqui vai a primeira.
    Sou da década de 50 mais precisamente nasci em 1950. Desde jovem sempre apreciei vinhos. Sou da época que se podia comprar alguns vinhos tidos como top na época como os Bordeaux, Borgonhas, Barolos e outros que não eram vendidos a preços astronômicos. Apreciava também muitos nacionais e ainda aprecio. Comprava vinhos em lojas ou importadoras interagindo diretamente com os vendedores que consultados me diziam se aquele vinho tinha muita saída, se era bom ou ruim sem fazer analogias inúteis como “tem aroma de alcaçuz e pelo de cavalo da Tanzânia tudo num fundo de pimentão”.
    O vinho então começou a se” intelectualizar”. Para beber vinho era necessário “aprender a gostar”, fazer cursos, ouvir especialistas, consultar somelliers em restaurantes e outros que tais. Os vendedores que até podiam nos dar descontos agoram foram substituídos por “consultores” que não nos dão mais desconto, dão os tais de “off”. Ao pedirmos um vinho discorrem como papagaios sobre as características do vinho exatamente como consta das avaliações dos “especialistas” ou dos almanaques de vinho. Com isso os preços ficaram maiores, não se paga mais apenas pelo vinho mas por toda essa estrutura por trás.
    Vinho assim como cerveja, cachaça e tubaina é uma bebida, até mesmo um alimento.
    Estou cansado de receber emails oferecendo vinhos RP 90+ como se meu gosto fosse igual ao do Robert Parker. Se ele gosta tanto do vinho mandem o emai para ele, ainda mais com as grandes ofertas “off” que oferecem. Você acha que o problema é que os funcionários das importadoras e restaurantes precisam ser melhores formados e mais bem pagos. E pagos por quem? As pessoas precisam gostar de vinho, não ter medo dele. Tenho amigos que não pedem vinho em restaurante por medo de pedir errado, acham que precisam fazer cursos, ser “educados”. Vinho é muito mais simples do que muitos imaginam.
    Quanto as importadoras que você cita lhe digo que já comprei delas e que não vejo diferencial entre a maioria delas.Sempre justificam o alto preço pelo tal de custo Brasil como se o custo ganância não existisse.

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    • Rafael Says:

      Concordo em gênero, número e grau com o dissertado pelo Aurélio, que aliás como poucos, imaginando quem seja ele, é profundo conhecedor dos bastidores deste mercado.

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    • Jose Renato Vidal Says:

      Caros,

      Assim como o colega Aurelio Says, somos quase da mesma geração. Só tenho a dizer que tudo é uma grande bobagem e o consumo de vinhos no Brasil é ruim por causa exatamente das questões apresentadas aqui. Hora, convenhamos, para que tanta estrutura e conhecimento para se consumir vinho? Pois bem, como diz acima no blog sobre o Fasano, sou um profissional da indústria de bebidas,(as maiores do planeta) convivo com o mercado ha mais de 30 anos e posso garantir que estão fazendo tempestade no consumo de vinho por nada. Pois bem, trabalhei no Grupo FASANO com o homem que inventou o consumo de vinhos no Brasil, SR. FABRIZIO FASANO, na década de 60, quando não havia sequer embalagens apropriadas para tanto. Conheço e conheci os sommeliers,inclusive Manoel Beato, que responde de uma simplicidade impar e que discute sempre as adversidades do consumo. Conheço algumas vinícolas, algumas comerciais e muitas delas artesanais e nenhuma consegue entender os mistérios do consumo no Brasil. Pois bem, Assim como no GRUPO FASANO, existem uma infinidades de lugares com conceitos e facilidades para introduzir ao “mundo dos vinhos”. Não existe segredo para tal, o vinho tem que fazer parte de seu dia a dia, porém, neste país, não existe cultura e educação para tal, o que existe são espertalhões que se dizem “experts” no assunto e não sabem nada. Por favor, pare com essa mania de enaltecer uma bebida que é considerada um alimento e somente no Brasil existem os “enochatos”. O vinho é democrático, livre e sempre será caracterizado da maneira negativa, pois, o que empobrece o consumo é exatamente essa “cambada” de sommelier que dita a regra para os coitados dos consumidores em dúvida. Parem com isso, a discussão tem que ter uma estrutura profunda, temos que discutir conceitos de educação, parametrização de impostos e análise de comercialização in loco. Não se pode medir e desejar o vinho pela máxima do glamour, ao contrário, temos que humanizar e decretar sua independencia. Ligue sua TV nos programas de culinária e veja a posição do vinho com os profissionais degustando: São simples, diretos e sem nenhum glamour, assim como na Itália, França, Espanha, Portugal entre outros. E a máxima do melhor vinho do mundo, sempre será que, não se discute paladar, isso é o básico da humanidade de quem conhece o mercado.Não adianta querer sair deste conceito. Vá jantar com o Sr. Fabrizio Fasano e pergunte a ele sobre o consumo de vinho, você irá se surpreender. Então, para finalizar, beba vinho sempre, independente do rotulo, do sommelier, do enólogo e principalmente dos enófilos chatos, que pensam que conhecem, mas, estão muito longe da realidade. Conversem como o Sr. Ciro Lila, vejam o que ele fala sobre o assunto. Não se prendam nas etiquetas, pois o mercado quem faz são as pessoas e o consumo se faz com transparencia. Tenho dito.

      José Renato Vidal

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  9. Leticia Uemura O. Marote Says:

    Caro Nelson,

    Acho que temos um problema de formação de profissionais em todos os setores, seja no Brasil ou em outros países. Uma vez fui comprar uma câmera fotográfica nos EUA e, depois de muita pesquisa, eu sabia mais sobre os modelos e aspectos técnicos que nem próprio vendedor sabia.

    Não achei o seu texto duro, mas apenas idealista. . Interessante seria ouvir donos de restaurantes, lojas e importadoras.

    É preciso entender também que há a educação no Brasil é fraca e nem adianta investir em cursos se a pessoa não vai conseguir acompanhar.

    E é evidente que há donos de negócios que realmente não incentivam ou não se importam com a qualificação.

    E entendo o mercado de uma forma mais ampla. Eu não gosto de muitas cervejas que a ambev vende, nem acho que faz sentido exigir que haja num ponto de venda uma pessoa especializada para explicar para o consumidor a diferença entre uma skol e uma Antártica…. Tão pouco entre um chocolate bis ou um chocolate hersheys.

    E o vinho também não pode ser uma mercadoria simples ? De fácil acesso a todos os consumidores ?

    Sinceramente, não acho ruim a popularização do consumo de vinho..
    O consumidor que define se quer aprofundar seu conhecimento e escolher a qualidade que cabe no seu bolso ou se adeque a seu paladar. Se quer comprar chocolate bis ou um chocolate meio amargo com cacau da nova guiné.

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  10. Nilson Cesar Says:

    O texto generaliza um mercado amplo, regional e muito diversificado julgando de forma extremamente parcial. Sem dúvida traz luz a um debate que tem de ser levado em consideração mas que o tempo há dá de tratar e ajustar.
    Não somos um país culturalmente do vinho. O vinho faz parte do dia a dia de pequenos enclaves em nosso Brasil, um país de dimensões continentais com muitas variáveis regionais.
    Sou neto de imigrantes italianos e canso de ouvir bobagens extremas de entendedores de vinho como aqueles que falam em erradicar americanas como forma de aumentar o consumo e a qualidade do que é oferecido pelo pais afora, mas vejo muito pouca manifestação com relação a imensa carga tributária a qual somos acometidos, em quase tudo o que consumimos e, no vinho, absurda.
    Mas falar de importadoras sem citar a Premium de BH é no mínimo desconhecimento, entre outras movidas por determinação e paixão por pessoas que lutam para firmarem um trabalho de qualidade neste país insensato e instável. Bodegas de Los Andes, Vínica, Nova Fazendinha, enfim são outras importadoras que tem conteúdo muito mais que nome, e estão recheadas de surpresas, mas para aprecia-las é bom conhecer um pouco mais antes de generalizar.

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    • vinhosemsegredo Says:

      Caro Nilson, veja que eu faço a ressalva no final do texto sobre outros estabelecimentos que prestam um bom serviço ao vinho. O Fasano e a Decanter foram apenas dois exemplos. É claro que a Premium de Belo Horizonte e uma ótima importadora. Conheço o Rodrigo e Orlando de longa data. Um abraço,

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  11. Gisele Carvalho Says:

    Muito interessante o artigo e ainda mais, os comentários.
    Amo vinho, fiz alguns cursinhos, porque gosto do assunto, sem a pretensão de ser somellier, e, tão pouco, enochata…
    Então minha opinião ( sem grandes conhecimentos do assunto) é de uma apreciadora e consumidora de vinhos. Sinto falta de um profissional (vendedor) que possa orientar a minha compra. Moro em Salvador e aqui é muito difícil encontrar um vendedor que conheça um pouquinho para nos orientar. Basicamente a orientação para o seguinte questão: eu gosto de vinho um pouco frutado, tanino moderado etc etc …na faixa de preço de X, o que você me sugere? Simples assim…
    Parece que os vendedores “decoram” tudo, falam, falam e não ajudam em nada.

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  12. Gisele Carvalho Says:

    Muito obrigada!

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  13. Fernando Basile Says:

    Caro Nelson

    Como sempre, impecável!
    Pura verdade, seu artigo. E o cenário parece estar piorando, a julgar por propagandas tipo ” Pinot Noir, a uva que se adaptou perfeitamente no Brasil” (!!!) e outras “pérolas” do gênero.
    Vender sim (até mesmo os Pinot meia boca da Serra Gaúcha), mentir jamais! No mundo do vinho a mentira tem a “taça” curta…
    Até breve!

    Fernando Basile

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  14. Altanir jaime Gava Says:

    Prezado Nelson, seu artigo realista só descreve a situação brasileira no mundo dos vinhos finos- estamos engatinhando e com tal temos que dar tempo ao tempo procurando aperfeiçoar o conhecimento da cadeia do vinho fino incluindo aí a formação do bom profissional. Começamos 20/30 anos atrás ainda descobrindo o melhor terroir para a variedade x ou y. Junto com o crescimento do vinho até chegar engarrafado no consumidor vem o conhecimento do profissional que indica/serve o vinho tb muito insipiente ainda. Agora, acredito que a melhoria será continua onde os bons exemplos serão assimilados como catalisadores de um caminho longo a percorred.
    Sds, Altanir

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